Porque temos receio de ficar por fora da #informação

De acordo com os psicólogos da UCLA, prestigiada universidade dos Estados Unidos, uma das primeiras regiões que é ativada no nosso cérebro quando descobrimos um conteúdo digno de interesse (“Olha, um vestido que muda de cor na mesma foto!”) é a junção temporo parietal*. Ora, trata-se da zona do córtex que nos leva a interagir com nossos semelhantes. Em outras palavras, assim que vemos uma informação nova, a nossa reação imediata (e inconsciente) é de nos perguntarmos se esta informação interessa aos outros. E isto é a origem do compartilhamento.


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Porque temos receio de ficar por fora da informação

O último mecanismo que está na origem de nossa paixão pelas redes sociais: as notícias. A multiplicação dos canais de informação criou uma nova forma de dependência (que alguns até consideram como uma patologia), o FOMO de Fear of Missing Out, ou “o receio de ficar por fora” em bom português. Reconhecemos as pessoas com esta síndrome pelo fato de nunca conseguirem ficar longe do celular por mais de 20 segundos e pelo fato de que só falta desmaiarem quando a bateria fica abaixo dos 10%. E isto por quê? Porque precisam sempre saber de tudo, o tempo todo. Por isso, seguem o máximo de contas possível para otimizar sempre as chances de receberem as últimas notícias. Como diria o filósofo: eu sigo (follow), portanto existo!

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