De acordo com os psicólogos da UCLA, prestigiada universidade dos Estados Unidos, uma das primeiras regiões que é ativada no nosso cérebro quando descobrimos um conteúdo digno de interesse (“Olha, um vestido que muda de cor na mesma foto!”) é a junção temporo parietal*. Ora, trata-se da zona do córtex que nos leva a interagir com nossos semelhantes. Em outras palavras, assim que vemos uma informação nova, a nossa reação imediata (e inconsciente) é de nos perguntarmos se esta informação interessa aos outros. E isto é a origem do compartilhamento.


Porque queremos criar relações


Publicar nas redes sociais é frequentemente descrito como o cúmulo do egocentrismo. No entanto, a primeira razão pela qual gostamos e compartilhamos conteúdo nessas plataformas é para ser útil aos outros. É isso que revela um estudo conduzido pelo New York Times Customer Insight Group: 84% das pessoas clicam no botão “Compartilhar” (ou “Retweet”) para apoiar uma causa e 78% clicam para manter contato com sua comunidade. Estes motivos “altruístas” ganham de longe, uma vez que apenas 49% dos pesquisados declaram que usam as redes sociais para passar o tempo. Isso explica a imensa popularidade em 2014 do “Desafio do balde de gelo” – você se lembra, este desafio consistia em virar um balde de água gelada na cabeça para apoiar a luta contra a esclerose lateral amiotrófica (ELA).

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